quarta-feira, 27 de maio de 2015

Madrugada


Eu me delicio
Silêncio absoluto
Nenhum telefonema
Nenhuma cobrança
Sem barulhos de buzina
É como se a cidade parasse
Uma paz no meio da escuridão
Ascendo à luz do corredor
Escrevo lentamente
Quase não enxergo as letras
Me desligo do mundo
Nesse momento só tenho olhos pra ele
Meu velho caderno, cheios de rabiscos e palavras fora da linha

Gabriela Devaneios



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